Após a “fazenda de likes” que ajudava conteúdos postados em redes sociais tivessem um maior alcance, foi a vez de a vending machine oferecer curtidas no Instagram. A máquina, igual as que vendem alimentos ou artigos para celular, oferece ao usuário a possibilidade de comprar curtidas para sua foto.

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Russos criam máquina que vende seguidores no Instagram
Reprodução CNET
Russos criam máquina que vende seguidores no Instagram


A informação foi divulgada pelo site CNET  e a máquina, que vende pacotes de seguidores para o Instagram , foi descoberta pelo jornalista Vasily Sonkin, na Rússia.  Ele usou as redes para relatar a estratégia curiosa da vending machine e brincou ao dizer que “a Rússia leva o capitalismo ao extremo”.

O usuário interessado pode comprar pacotes, sendo que um deles venda 100 seguidores, por 100 rublos, que convertido ao real tem custo de R$ 5, em média.

A máquina está atrelada ainda a uma rede social russa, a VK , e além dos kits de curtidas, pode imprimir fotos na hora. Foi informado pelo site CNET ainda que, existem máquinas espalhadas em nove centros comercias russo, sendo que uma delas está em Moscou.

Fazenda de likes

Foi descoberta recentemente na China um local com milhares de celulares ligado em redes sociais que ajudavam a alavancar  curtidas, compartilhamentos e o alcance dos conteúdos postados nos canais sociais.

A prática não é considerada ilegal, mas sim desleal, já que “operários” passavam o dia a curtir posts, vídeos e demais conteúdos. A prática ajuda a rentabilizar o conteúdo, porém de forma desonesta, já que o engajamento não ocorreu de fato.

O local descoberto, como já mencionado, foi na China. Entretanto desconfia-se que a Rússia também use desta prática, que pode ser facilmente replicadas em outros países.

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No Brasil

Como a deslealdade crescendo na disputa por likes , blogueiros brasileiros têm denunciado a prática nada certa de concorrentes, só que dessa vez a confusão envolve o Youtube.

Em março deste ano, o youtuber Cauê Moura postou um vídeo denunciado ações que outros youtubers estavam tendo para ganhar mais views desonestamente. De acordo com Moura, os canais usavam um software capaz de fazer rodar seu conteúdo – sem som nenhum e imagem – na sombra do vídeo que o usuário realmente tinha como intenção de assistir, no caso animes disponíveis no site. A ação fazia com que milhares de visualizações fossem enumeradas, sendo que na verdade o conteúdo em si não estava sendo consumido.

Vale deixar claro que a iniciativa da venda de seguidores não é do Instagram e sim da empresa russa Snatap, que alertou os usuários sobre a possibilidade da máquina liberar spans para os seguidores.

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